Descrição
Os sonhos são isso
são os lugares onde a gente pode vir a ser tudo aquilo
que ainda não pôde
Em Pouco antes de desaparecermos cruzamos as memórias de uma mãe e de um filho a partir das suas lembranças.
Diálogos, rubricas, polifonias e até lacunas preenchem os espaços de um delicado quebra-cabeça diante do Alzheirmer precoce de Ana, da infância e da juventude de Beto.
No seu romance de estreia, Jonas Lumazini joga com uma linguagem dupla, que ecoa também na forma que se escreve e se inscreve: na prosa e na poesia, no reflexo gráfico de passados e presentes fugidios, testemunhos que não queremos que desapareçam.
Um retrato escolhido pelo autor, Mickey e Reggie (1), da reconhecida artista alemã Alma Haser, compõe a casa do texto, desta edição publicada pela Editacuja.
Jonas Lumazini (Jundiaí, 1997) é ator e professor com aperfeiçoamento em Arte e Direitos Humanos na Escola Superior de Artes Célia Helena, em São Paulo. Pós graduado em Literatura, Arte e Pensamento Contemporâneo pela PUC-Rio, Jonas se dedica desde 2012 às Artes Cênicas, tendo participado de diversos espetáculos, grupos e escolas teatrais, como Oficina de Atores, Núcleo Experimental e Casa do Teatro. Seu último trabalho nos palcos foi Sonho Manifesto, com a Companhia Brasileira de Teatro. Pouco antes de desaparecermos é seu romance de estreia.
- Envios disponíveis a partir do 02 de dezembro.
Quem leu, disse:
“Quando um artista do corpo decide dar corpo às palavras, o que temos é uma coreografia minuciosa, ao mesmo tempo técnica e intuitiva. É assim com Jonas em seu livro de estreia: o autor quer reter a palavra não como uma obrigação, mas como um convite. Resgatar o que a palavra movimenta nos amores, preservar a dança das memórias e dos vínculos.”
Liana Ferraz, escritora
“Escrever é organizar os sentimentos perdidos. É comer pelas beiradas um pensamento. Ter fome para entender o que se passa quando a memória vai se perdendo. Em qual passado ficou trancado, no presente e no futuro, o nosso sentimento? Jonas Lumazini toca fundo ao escrever. Inova quando, por meio de uma linguagem lírica e delírica, inventa ao redor do esquecimento uma grande história. Um livro que, depois de lido, há de permanecer. ”
Marcelino Freire, escritor










