Descrição
Silêncio, de Maria Birman, é uma coletânea de poemas, tecidos entre 2003 e 2007. Poeta precoce, Maria Birman começou aos nove anos a encantar palavras. No livro, ela investiga sentimentos do mundo, pergunta-se sobre a verdade, se apaixona (mas só um pouco). Faz parte do segmento de publicações de poesia brasileira da Editacuja.
Metafísica por excelência, esta edição de Silêncio, ilustrada por Artur Kjá, foi transformada em delicado registro através do projeto gráfico de Helena Okada. Foi montado artesanalmente, revelando a palavra à medida que se desfazem os nós da fita de cetim e da sutileza do Silêncio, de Maria Birman. Respostas não prontas a perguntas – seria a poesia “como não ver seu semelhante? como uma pessoa que nunca se viu no espelho? como não achar a porta para uma chave? ou como não enxergar a realidade? Nunca olhar para si mesmo?” – este livro, de formato diminuto, carrega intensidades de menina investigadora.
A Editacuja enquanto editora nasceu com a publicação de Silêncio. Emerge de um livro imaginário onde as palavras alcançam o “todo mundo e ninguém”. E, comemorando palavras, apresentou orgulhosamente uma nova poeta brasileira, Maria Birman.
minha mente paciente,
nesta tentativa inocente,
reza o terço descrente,
d’um dom nascer assim de repente.
Você pode saber mais desta história no nosso antigo blog.