Descrição
Este livro empreende um imprescindível e inédito trabalho de investigação das representações da pornografia e da prostituição na obra do autor, assim como seus procedimentos narrativos, pinçando amiúde imagens bonitas, estranhas e devastadoramente potentes para se construir um retrato das ruínas diante das quais nós, latinoamericanos, assistimos ao passar do tempo. Tudo isso com uma dose bolañiana de tristeza e de poesia.
Nesta segunda edição, o autor Gabriel Morais Medeiros incluiu dois novos ensaios: “O Olho Mágico” e “Fantasmagorias dos anos 90” em acréscimo aos ensaios apresentados na primeira edição: Temporalidades da prostituição, Pornografia e expectralidade em “Joanna Silivstri” e O Panorama.
Gabriel Morais Medeiros (Campinas-SP, 1988) é doutorando em Teoria e História Literária na Universidade de Campinas e Mestre em Artes Visuais pela mesma Universidade. Autor de O tráfico de órgãos na poesia brasileira, (poesia, Urutau, 2022), Insta fantasma (poesia, Urutau, 2021), Os Bálcãs eram lixões (poesia, Ofícios Terrestres, 2019), Pornografia em extinção (poesia, Patuá, 2019/recomendado pela revista QuatroCincoUm, n. 32) e Andrômaca, quarenta semestres (poesia, Patuá, 2016). Traduziu o livro de ensaios/crítica de arte Pós-pornografias, de Fabián Giménez Gatto (Ofícios Terrestres, 2020), Os céus se gastariam (poesia, Ofícios Terrestres, 2023) e Abaixo da bandeira (contos, Ofícios Terrestres, 2023), escrita em parceria com Fábio Mariano e Whisner Fraga. É fundador e editor da Ofícios Terrestres Edições.